sem tempo...
e com tanto tempo...
as horas voam, os minutos correm, os dias desaparecem, mas os segundos escoam devagar...
tantas solicitações, tantos pedidos, tantas pressões...
e depois as dores surgem... os pulmões colapsam... a febre chega e o corpo grita que não aguenta...
e tu... sem forças para pegar na tua filha mais pequena... tens mesmo de parar... tomar conta de ti... deixar que olhem por ti e deixar de seres tu a olhar por todos...
paraste e melhoraste e agora já estás na roda-viva de sempre...
a apagar fogos... a ouvir a todos... a tentar chegar a todos...
começa por ti e acaba em ti, pois se tu não estiveres bem para ti, não estás bem para ninguém...